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domingo, 8 de agosto de 2010

Prescindindo cordialidades francas.

Se me abstenho de armadilhas compadecidas é por que não enxergo.
Esse erro genuíno e imoral passa por de traz dos meus olhos.
Não caminho sobre penugens pomposas e avermelhadas e esse aroma doce não me hipnotiza, nenhuma trança de serpentes me acorrenta e o único veneno que conheço é o meu. Seria deveras dissimulado falar de pieguices aleatórias, como um bom ‘byronista’; escarro e piso em cima de sentimentalismos exacerbados, inferindo notória singularidade dessa crendice humana - que se faz necessária por hora, por honra ou desonra do seu ultimo e impetuoso alicerce.
E o que posso dizer? Que prefiro correr sobre contradições a abraçar um ramo de espinhos;
Quero me bastar apenas de rosas já desabrochadas e me desapropriar do zelo cauteloso de um jardineiro.

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